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Desabafos da Mula

Desabafos do quotidiano, por vezes irritados, por vezes enfadonhos, mas sempre desabafos.

Desabafos da Mula

A Mula também fala sobre a Eurovisão

 

Antes de mais dizer-vos que gostei da música israelita desde a primeira vez que a ouvi. É animada, passa uma mensagem interessante e é diferente, apesar de ter partes descaradamente tiradas da música Tik Tok da Ke$ha. A música Toy da Netta foi a minha favorita até ouvir a música alemã que passou automaticamente para número 1.

 

 

 

 

Mas que música mais linda! E que história...

 

Ainda assim, e apesar de preferir a alemã, fiquei feliz com a vencedora.

 

Entre ontem e hoje é inevitável ver - como de resto é normal - as pessoas a criticarem fortemente a Netta. Já li várias coisas do absurdo ao insulto. Vamos apenas focarmo-nos na parte de dizerem que aquilo não é música. Não vou aqui entrar em defesa da israelita mas... E a nossa música, era música? A nossa música se tivesse ido a uma semifinal nem teria sido apurada... Digo isto desde a primeira vez que a ouvi - e não apenas porque ontem ficou em último lugar. Quase que aposto os meus dedinhos e creio que ficaria com todos.

 

Se merecia ficar em último? Na minha opinião haviam músicas piores... Mas também não merecia ficar muito acima na tabela.

 

Acredito que seja difícil para muitos, verem uma música mais comercial vencer após o interregno de músicas comerciais com a nossa vitória no ano passado, mas... são 63 anos de festival. Claro que o ano passado foi diferente, porque a música foi também diferente. A música do Salvador era especial, e por isso é que foi tão diferente. Este O Jardim, na minha opinião que vale o que vale claramente, não era especial. Era apenas uma tentativa de parecer especial, e não havia nada ali que se destacasse: nem a voz, nem o cenário, nem nada... só o cabelo da moça, quiçá. Há uma grande diferença entre simplicidade e simplista. O Salvador pertence à primeira e a Cláudia acabou por pertencer à segunda.

 

Agora, um pouco mais adiante.

 

Há uma coisa que confesso que me mete muita confusão quando vejo o festival da canção: É que as músicas apresentadas lembram sempre outras músicas: A da Netta é claramente uma mistura de Ke$ha com Gaga; a alemã claramente lembrava o Ed Sheeran - até no aspeto. A do Chipre era ali uma mistura entre Shakira e Jennifer Lopes, e a música por várias vezes me lembrava uma bem conhecida. Acho que não houve ali ninguém que eu achasse totalmente diferente e inovador. Mas não é algo que aconteceu ontem, é algo que vem a acontecer ao longo dos anos e que me faz lembrar o porquê de eu ter deixado de ver a Eurovisão.

 

De resto: achei o espetáculo incrível. Temos um palco incrível que não ficou em nada atrás de outros palcos que a Eurovisão já pisou e mesmo as filmagens: Lindas!

 

Jardins à parte, temos um país lindíssimo e por isso tenho muito orgulho de ser portuguesa.

2 comentários

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    Mula 15.05.2018

    Concordamos em discordar.

    Não acho que a mensagem da letra seja péssima. É superficial? É, no entanto, fala da importância das mulheres se imporem aos homens, de como os homens gostam de fazer das mulheres meros brinquedos. Mas confesso que nem é isso que eu gosto na música. Eu gosto é da forma como ela brinca com a música, como ela brinca com as palavras. Gosto a voz. Achei original.

    Claro que esta música é bastante electrónica, mas tens aqui um exemplo de uma atuação mais livre de electrónica: https://www.youtube.com/watch?v=U-nmNGH6bFU gosto da voz dela.

    Agora como já referi, a música alemã era a minha favorita, até pela história, e porque me fazia lembrar Ed. Sheeran que eu adoro.

    Quanto às músicas lembrarem alguma coisa, todas faziam lembrar alguém. Por isso não podemos medir por aí.
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