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Desabafos da Mula

Desabafos do quotidiano, por vezes irritados, por vezes enfadonhos, mas sempre desabafos.

Desabafos da Mula

A Mula também experimenta coisas e fala sobre isso #26 Vichy Dercos Anti-Dandruff Shampoo

O milagre do meu couro cabeludo

Descobri o milagre da vida, ou neste caso, o milagre da vida do meu couro cabeludo com eczema e dermatite seborreica.

 

Desde que me conheço que padeço deste mal, essencialmente nesta altura do ano - primavera e outono piora significativamente - andar de preto ou de roupa escura é complicado, já que a roupa cobre-se de plaquinhas brancas. É horrível, é desconfortável... É triste, é essencialmente triste. Sinto-me profundamente envergonhada quando percebo que tenho a minha roupa cheia de pelezinhas brancas, como se não tivesse uma boa higiéne ou algo que o valha, e na realidade nada tem que ver, que a vossa Mula é muito limpinha e até lava o cabelo mais vezes do que deveria. 

 

Mediante se é eczema ou dermatite posso ter comichão - e então com a comichão até parece que tenho piolhos -, mas o problema nem é só isso, por vezes chega a doer e chego a ganhar feridas na cabeça... É realmente desconfortável e após andar de dermatologista em dermatologista aceitei que não tem cura e que é para vida. Percebo que ainda há algum estigma de que é contagioso, mas não é! Fiquem descansados, que não é.

 

Desde miúda que experimento todo o tipo de champôs e produtos, e se um por outro até ajuda a atenuar a verdade é que ela acaba sempre por voltar. Quando era adolescente existia um champô que durante muitos anos resolveu o meu problema, o Selenix, que era um champô com um cheiro bastante desagradável, que deixava as pontas do meu cabelo seeeeeecas, mas a verdade é que caspa era resolvida em meia dúzia de lavagens. Esse champô foi retirado do mercado há uns anos - já não me lembro o motivo - e desde então que a busca pelo Tal champô começou.

 

Experimentei o famoso dos famosos, o Nizoral, os da Isdin, entre outros mais ou menos famosos. Não me resolviam o problema em tempo útil. Outros nem resolviam de todo. Lembro-me que o Nizoral demorava quase um mês a fazer efeito para além de que não gostava da forma como tratava o fio, que também o sentia mais ressecado quando usava.

 

Há uns meses encontrei finalmente o tal champô, por acaso. Vi-o numa parafarmácia, e meia descrente, comprei-o:

 

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Para mim, o melhor champô para a dermatite seborreica e eczema. E não, não me estão a pagar a publicidade, pelo que podem confiar na vossa Mula, ainda que acredito que cada cabeça sua sentença, e poderá não funcionar com toda a gente da mesma maneira, mas comigo funciona mesmo muito bem e em menos de uma semana de uso - e em crises lavo o cabelo todos os dias para atuar bem - recupero o controlo do meu couro cabeludo - sobrancelhas e orelhas... - e posso voltar a usar preto sem vergonha. O champô não me resseca o cabelo e ainda há a versão para couro cabeludo sensível. 

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Esta versão para couro cabeludo sensível é o meu favorito - apesar da versão normal fazer mais espuma e ser necessário menos produto -, mas nem sempre o consigo encontrar. O triste deste champô? É que o uso tem de ser continuado, não posso parar de usar porque caso contrário volto exatamente a ter o mesmo problema. Quando lavo demasiadas vezes seguidas o cabelo no ginásio, por exemplo - que tenho um outro champô mais baratucho no saco - começo logo a sentir a comichão a voltar.

 

O mês passado terminei mais uma embalagem e não o consegui comprar porque não havia e optei por experiementar um outro até mais caro, da Revlon, para o mesmo efeito mas voltei a ficar muito atacada, pelo que tive de voltar a comprar o da Dercos urgentemente, porque realmente não o posso deixar terminar e é se quero ter o meu couro cabeludo limpinho e sem crostas ou feridas ou placas brancas na roupa.

 

Sei que há muita gente que sofre com este problema crónico e por isso hoje partilho convosco algo que mudou a minha vida, na esperança de poder mudar a vida de mais alguém com o mesmo problema... 

 

... Esta sensação é algo que não desejo a ninguém!

O que nunca contamos acerca das viagens #2

Em 2017 já tinha dado umas pinceladas sobre coisas que nunca nos contam sobre as viagens que fazemos, até porque normalmente os percalços que existem não superam o bem que as viagens nos fazem pelo que é fácil relativizar e esquecer.

 

Mas porque a vossa Mula gosta sempre de dar uma imagem abrangente de tudo, conta-vos o último percalço que aconteceu na última viagem que fiz a Málaga, no mês passado, que alguns de vocês acompanharam na nova conta de Instagram da Mula, que espero que já estejam a seguir - imaginem a vossa Mula com olhos à Gato das Botas a fazer beicinho!

 

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Cheguei a Málaga de manhã, de avião, e o check in era apenas a partir das 15h00, para não andar feita caracol de mochila às costas até porque estava bastante calor - apanhamos temperaturas na ordem dos 20ºC - deixamos as malas num cacifo que encontramos na cidade e fomos fazer a nossa vida e partir à descoberta.

 

Ao final do dia, fomos buscar as nossas malas e fomos para o alojamento. Como éramos três e como não queríamos andar à noite na rua, porque tínhamos visto que as noites estavam bastante frias, acabei por reservar uma espécie de apartamento - na realidade era uma mini casinha térrea dentro de um condomínio fechado, no centro histórico, para podermos fazer refeições também no alojamento, tornando assim a viagem também menos dispendiosa, que isto de viajar é muito bonito mas gastamos muitas das vezes mais do que a conta, há que ter em atenção todos os pormenores.

 

Chegamos ao alojamento já passavam mais de duas horas desde que poderíamos fazer o check in. Abro a porta do alojamento e... o choque!

 

A tragédia, o drama, o horror: O alojamento não tinha sido limpo. 

 

O cenário quando abrimos a porta foi um sofá-cama desfeito com os lençóis dos anteriores hóspedes, a cama de casal desfeita, com obviamente os lençóis utilizados, e as toalhas na casa de banho sujas também!

 

Primeiro, o pânico: E agora? Não tínhamos tido contacto com ninguém, a chave era deixada num cofrinho com código à porta do alojamento.

 

Segundo, a reação: Ligo para o proprietário. O número não estava disponível. Mando mensagem pelo Whatsapp com fotos, as mensagens não estão a ser entregues. Próximo passo? Procurar lençóis e toalhas lavadas no roupeiro. Nada! Ligo para o Booking para efetuar a reclamação e para que eles tentassem chegar ao contacto com o proprietário. Pediram-me 24 horas para resolver a situação pois também não o estavam a conseguir contactar.

 

Terceiro, a resignação: Não sabíamos como, ainda, mas teríamos de ali passar a noite. A vossa Mula não é de bloquear, pelo que tratou logo de resolver a situação e verifiquei que a máquina de levar do alojamento também era de secar pelo que colocou logo tudo a lavar, teríamos "só" de esperar 7 horas para termos toalhas e lençóis limpos. Entretanto também existiam produtos de limpeza pelo que tratei logo de desinfetar todo o alojamento, ainda que, deixem-me já vos dizer que os anteriores clientes eram extremamente limpos - ou limparam a casa antes de ir, não sei - porque se não fossem os lençóis e as tolhas eu não diria que por ali teria passado alguém. Estava tudo aparentemente impecável e nem um único cabelo no chão, mesmo na casa de banho - e pelo que percebi pela conta da Netflix que lá tinha ficado deixada, deveria de ser um casal com dois filhos.

 

Quarto, a maestria:  De tanto andar às voltas na casa para acalmar o nervoso, percebi que a cama era um sommier, e chamou-me a atenção o facto de ter um aloquete. Na minha mente estava ali tudo, lençóis, toalhas, loiça... Sentei-me no chão e pus-me a rodar o código do aloquete, que definitivamente não era dos mais seguros que eu já tinha visto - até o meu fraquinho do ginásio tem mais qualidade que aquele. Ao rodar os primeiros números, devagarinho, senti uma espécie de vibração quando chegou ao número 6. Hmm.... Será? Passei para o segundo número, e voltei a sentir uma vibração quando chegou ao segundo 6, e uma terceira vibração quando chegou ao terceiro número 6. O aloquete abriu. A sério? O número da besta? Realmente senti que aquele proprietário era besta, fazia sentido. A minha intuição não me falhou, ali estava tudo, lençóis, toalhas, gel de banho, produtos de limpeza... Tudo o que poderiam imaginar. Já não precisava de esperar que a máquina acabasse de lavar e de secar. Fizemos as camas, deixei tudo direitinho, voltei a fechar o aloquete e aterramos no sofá.

 

Ao fim de algumas horas, após o alojamento estar limpo e imaculado, o proprietário finalmente responde às mensagem com um simples "Ya veo, hable con Booking para que le cancelen sin cargos". O quê? Depois do trabalho todo que tive queria que eu cancelasse a reserva? Claro que não! Liguei logo com o homem, disse-lhe que não ia cancelar porra nenhuma que já tinha limpo tudo, posto a máquina a lavar, que era de noite, que estava cansada e que dali já não saía. Ficou chocado por ter limpo tudo, e prontificou-se a levar logo lá lençóis e toalhas - que obviamente não lhe disse que lhe tinha assaltado o sommier. Pronto, foram lá umas pessoas entregar-me novos lençóis e toalhas que guardei direitinho no sommier, novamente, e prossegui com a minha vida. Prossegui, obviamente, na mesma com a reclamação do Booking - que indicou que como a situação fora resolvida que não haveria lugar a qualquer compensação - e reclamação do alojamento, apenas pela atitude.

 

O que me chateou verdadeiramente não foi o alojamento sem limpeza, porque já se sabe que nem todas as pessoas são confiáveis e aparentemente o que aconteceu foi que a pessoa da limpeza faltou e não avisou. O que me chateou foi alguém ter um negócio e estar-se a marimbar para ele, foi o facto do proprietário não estar contactável, apesar de saber que iria ter entrada de hóspedes. Foi terem-me garantido que iriam no dia seguinte fazer na mesma a limpeza deles - apesar de eu ter dito que não era necessário, mas eles terem insistido, ao que eu disse no meu melhor espanhol, "claro, muchas gracias!" - e ninguém mais lá ter ido. Achei a atitude miserável, pelo que sim, procedi com a reclamação pública no site do Booking, para além de que a casa era para 4 pessoas e tinha de se aguardar 1 hora entre banhos que a água da caldeira mal era suficiente para um só banho. 

 

Mas prontos, a modos que percalços à parte, aproveitei imenso a viagem, molhei os pés na água do mar, estendi-me na areia, comi coisas boas e desconectei do meu anterior emprego para começar em grande e com disponibilidade espiritual e mental para o novo. Hoje olho para este percalço como uma história para contar aos netos, aos amigos e a vocês, porque já se sabe que uma vida rica, é uma vida cheia de histórias! À parte de tudo isto continuo a sentir Málaga como a minha casa, é incrível o quão bem eu me sinto nesta cidade que não perde o encanto, nem no Inverno! Se quiserem ver o que podem encontrar em Málaga, espreitem aqui.

 

E a vocês, já vos aconteceu algo semelhante?

Uma espécie de Review de alguém que não percebe nada disto: Um Homem Chamado Otto

Nunca um filme mexeu tão abruptamente com as minhas emoções como este filme. Confesso que inicialmente estava bastante relutante, já que é uma adaptação do sueco Um Homem Chamado Ove e (que li, mas não vi o filme original) e quando percebi que até o nome do homem tinham mudado, fiquei com medo de não gostar. Mas não foi o que aconteceu.

 

Um Homem Chamado Otto conta a história de Otto, um homem recém viuvo, muito rabugento, com pouca paciência para pessoas no geral, e que após a morte da mulher mergulha numa profunda depressão, perdendo o entusiasmo de viver, até que com a chegada dos novos vizinhos, a vida de Otto muda radicalmente. 

 

Este é daqueles filmes que não sabemos se queremos rir ou se queremos chorar, se estamos a chorar de tanto rir, ou a rir de tanto chorar. É toda uma explosão de sentimentos e emoções que colidem entre si, cena após cena. Digamos que é um filme emocionalmente confuso. Adorei!

 

A prestação do Tom Hanks, é a que já estamos habituados: Incrível! A atenção é captada desde os primeiros momentos até aos últimos e quando acabou fiquei apenas triste porque não me queria despedir da histórias e dos seus personagens. Não é nada maçador e nem damos pelo tempo passar.

 

O filme destaca várias temáticas sociais importantes: O luto, a viuvez na terceira idade, a forma como a sociedade tenta descartar os mais idosos, e a importância da inclusão dos idosos na comunidade, assim como a importância da criação de estruturas de apoio comunitário com os mais jovens. Todo o filme é uma grande aprendizagem, a par com uma história de amor de nos amarfanhar o coração até ao último minuto.

 

Recomendo!

 

Já viram? O que acharam?

Tasca Estação

De babar e implorar por mais

Tinha de partilhar isto convosco. Ainda que isso possa provocar que no futuro lá vá e não consiga ter mesa, mas eu tinha mesmo de partilhar isto convosco.

 

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Nas férias conheci um novo restaurate que se tornou para mim numa nova referência. Apresento-vos o restaurante Tasca Estação, na Maia, que tem o menu mais difícil de escolher de sempre, porque nos apetece comer tudo.

 

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Comecei, achava eu, devagar. A primeira vez que lá fui comecei por um pão de alho - que é uma base de pizza enorme, e deliciosa, de alho e queijo - e umas bolinhas de alheira com creme de maçã. Numa outra altura, também já comi com um coulis - de framboesa, creio - e foi igualmente delicioso, mas confesso que prefiro o de maçã. Alheira e maçã é uma combinação perfeita.

 

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Destaco também a entrada de burrata. Divina! Divina! Divina!

 

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Confesso-vos que só as entradas nos alimentam bem, caí na armadilha, na primeira vez mas já não caí na segunda, porque da primeira vez poderia perfeitamente ter comido entradas, sobremesas, et voilá, que o prato principal ficou mais de metade por comer por incapacidades físicas de ingerir mais o que quer que fosse.

 

Um dos meus "pratos" favoritos é o hambúrguer de pulled pork -  de porco desfeito. Em pão brioche com carne suculenta e uns aros de cebola a acompanhar, bem como a bela da batata. Mas também já lá comi pizza e adorei. De todas as vezes reguei os pratos com uma sangria docinha e bem alcoolica que me faz sair de lá a rezar para não me cruzar com nenhuma operação stop em sítios ocultos e sem indicação no waze.

 

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A nível de sobremesas, destaco o cheescake de maracujá que é completamente diferente de todos os cheescake's que já comi e a tarte de chocolate com gelado que não é nada enjoativa - que aqui a Mula é sensível ao excesso de chocolate.

 

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E pronto meus amores, vêm do que vos falo? É tudo ótimo e o melhor, é que no dito encontram ainda pastas, francesinhas, tábuas de enchidos, ... Tudo com um aspecto delicioso!

 

 

 

P.S.: Querido Tasca Estação, informo que se me quiserem oferecer uma refeição grátis - porque já se sabe, quem não chora não mama - a Mula não se faz de rogada e faz o sacríficio de lá voltar as vezes que forem necessárias.

Cenas e situações de mentes gordas...

Num dos últimos dias das minhas férias, fui jantar com umas amigas. Uma refeição completa... Com direito a entradas, prato principal - una pasta bonissima! - e sobremesa - óbvio, né?

 

Tudo certo até aqui!

 

Terminada a bela da refeição, concordamos ir até um barzinho, junto à praia, beber um copo, até para desmoer, porque saímos do restaurante a desabotoar as calças.

 

Entramos no primeiro bar. À pinha! Entramos no segundo bar. Carregadinho de gente! E por fim, até porque à terceira é de vez, encontramos um bar, com pouco aspeto de bar, com uma decoração incrível e lá entramos!

 

Entregam-nos as listas, eu como bêbada que sou, fui logo à parte das bebidas alcoólicas ver o que ali se fazia e eis que alguém da mesa refere:

 

- "Alinham numa tábua de sobremesas?"

 

E foi assim que quase à 1h da manhã, numa espécie de bar em Leça da Palmeira - na realidade é um brunch bar - que comemos uma tábua gigante com panquecas e toppings vários, logo após refeição completa!

 

Mentes gordas realmente não têm descanso!

 

Mas se forem tão doidos e gulosos quanto nós... Deixo-vos a sugestão, até porque quanto a nós... será para repetir!

 

Caqui Brunch Bar

 

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Panquecas fantásticas! Toppings de arregalar os olhos e de querer chorar por não se ter barriga para comer tudo! Atedimento... incrívelmente divertido! 

 

Sem dúvida não poderia ter terminado as férias da melhor maneira!

O dia em que praticamente fui expulsa de um restaurante...

Dizem que o covid afetou muitos sectores... E que um dos sectores mais afetados foi o sector da restauração...

 

... Posto isto fico confusa!

 

Há uns meses fui com duas amigas almoçar ao restaurante Box 208 Italian Food, um restaurante que eu adorava e que tantas vezes recomendei... E a situação foi tão insólita que ainda hoje tenho dificuldades em crer que realmente aconteceu!

 

Marcamos mesa para as 13h, atrasei-me um pouco mas nada de especial e as amigas já lá estavam - alguém tem de ser pontual nesta vida para fazer ver aos outros. Mesmo em plena hora de ponta de almoço, e tendo em conta que era fim-de-semana, o restaurante estava praticamente vazio.

 

Pedimos entradas... Falamos... Afinal de contas era um almoço de amigas, não uma rapidinha de hora de almoço a meio do dia de trabalho.

 

Pedimos os pratos principais... Falamos. Afinal estávamos a viver uma pandemia, e uma delas eu já não via há bastante tempo, estávamos a colocar a conversa em dia.

 

Eis que chegou a hora de nos perguntarem se queríamos sobremesa. Que almoço de amigas gulosas não tem sobremesa? Queríamos pois! E foi aqui que todo um almoço agradável começou a descambar.

 

Perante resposta afirmativa a moça pouco contente com a nossa vontade de satisfazer o pecado da gula, olhou arrogantemente para o relógio e concluiu com um "com certeza!". Deveria de ter sido um alerta de que algo errado não estava certo, mas com a conversa animada, confesso que esta situação nos passou um pouco despercebida. Dois minutos depois regressa à mesa a perguntar se já sabíamos o que queríamos e a verdade é que ainda não nos tínhamos decidido, até porque queríamos partilhar. Pedimos mais uns minutos para decidir. A rapariga revirou os olhos e só aqui percebemos que realmente alguma coisa não estaria certa. Eram 14h30 - mais minuto menos minuto - e decidimos ir à internet perceber a que horas fechava o restaurante, já que a atitude da moça estava bastante estranha e realmente o restaurante já estava vazio - ainda que nunca tivesse estado cheio. Encerrava às 15h. Ok, tudo certo! Trinta minutos seria mais do que suficiente para comermos a sobremesa.

 

Chegam as sobremesas e com elas a conta! Assim, logo, TAU! Dois em um que é para as sobremesas nos saberem que nem ginjas! Como se as gramas a mais na balança fosse o maior dos meus problemas. Sim, o restaurante não é dos mais baratos onde se pode ir comer com amigas, mas a verdade é que realmente valia a pena - valia, leram bem.

 

Pousa as sobremesas na mesa e acrescenta "vou-vos pedir para pagar já porque estamos a fechar, mas podem estar tranquilas e comer com calma, é só para fecharmos a caixa, se não desejarem mais nada". Eu até queria café, mas perante tal atitude nem me atrevi, o que não faltam são sítios agradáveis para tomar café em Matosinhos. Faltavam 30 minutos para encerrarem e queriam que pagássemos já para adiantarem serviço, por mim tudo bem, de imediato pousei o cartão multibanco em cima da mesa para pagar, o mesmo fizeram as duas meninas que estavam comigo. Gostei da parte de que poderíamos comer com calma, e prosseguimos com a nossa vida complicada de nos lambuzarmos em chocolate  e gelado.

 

Cinco minutos depois, volta a moça toda chateada a dizer que já nos tinha dito que teríamos de pagar e que não estávamos a cumprir. Aí meus amores fofinhos da Mula, se até àquele momento eu estava zen, de repente o Buda que estava em mim desapareceu e deu lugar a um qualquer monstrinho tirado de um qualquer filme de terror. A mulher tirou-me do sério. Ainda assim, educadamente disse-lhe que desde que tinha colocado a conta na mesa que nem um minuto depois os cartões ali estavam a aguardar que ela trouxesse o terminal de multibanco e que se ainda não o tinha feito nada tinha a ver com nosso incumprimento. Não sei que olhar lhe deitamos, mas a moça pediu desculpa - não me pareceu sincero, mas deixei passar - e lá procedemos ao pagamento entre uma garfada no gelado crocante e uma dentada no tiramisu. 

 

Feita a sua vontade, virou costas e continuamos a comer tranquilamente, como ela nos chegou a indicar ser possível. A modos que pelos vistos o tranquilo era irónico - entendemos uns minutos mais tarde - e ainda a meio, desligou música e luzes! Basicamente ficamos num ambiente super romântico as três - #sóquenão - e com um senhor que estava numa outra mesa apenas a tomar café.

 

Estivemos a fazer sala? Não! Estávamos a comer, já sabíamos que o restaurante encerrava às 15h e estávamos a fazer os possíveis para cumprir, apesar de não compreendermos como é que um restaurante junto à doca de Matosinhos encerra às 15h num sábado, depois de uma pandemia dura, que trucidou a economia da restauração, dizem!

 

Às 15h10 estávamos a sair do restaurante. Apenas 10 minutos após o seu suposto encerramento. Parece que estivemos lá até à meia noite, eu sei, mas não aconteceu.

 

Eu adorava o restaurante? Adorava! Agora? Enquanto me lembrar disto - ou seja, para todo o sempre - não voltarei lá! Nunca fui tratada assim em tascos, por isso não admito que seja assim tratada em sítios onde quase deixei um rim para almoçar. A verdade é que agora também entendo o motivo de estar vazio quando já lá fui noutra época - antes da pandemia parece uma outra vida - e estava cheio e essencialmente quando já passei pela experiência de sair à noite, depois da hora - e aí sim, bastante depois da hora - por o empregado nos estar sempre a atestar o copo de limoncelo como se fosse a noite ainda uma criança - e no fundo era.

 

Simplesmente pré e pós pandemia parece um restaurante totalmente diferente... E isso deixou-me triste!

 

E assim se perdem 3 clientes...

Málaga #1

...essas férias que já parecem que foram há uma eternidade

Ora bem, onde é que nós íamos?

(Ignorando o facto de se terem passado entretanto 10 dias...)

 

Ah sim, Málaga!

 

Fui de férias para Málaga. E porquê Málaga? Basicamente porque recebi uma mensagem a dizer que "era giro fazer-mos o Caminito do Rey" e eu sem ter visto muito bem o que era o Caminito do Rey, disse como é meu costume: "Bora!" Depois, claramente, chorei no colo da mãe, no colo das amigas, fiz o testamento e entreguei as palavras-passes das minhas redes sociais a alguém de confiança porque comecei a acreditar que poderia não sair viva desta viagem - o que de certa forma, metaforicamente escrevendo, até não é mentira nenhuma, que eu morri várias vezes ao analisar a qualidade de pessoas que vivam naquela terra, if you know what i mean! - é que para quem não sabe, eu sofro de vertigens e então tenho de vos confessar que o Caminito do Rey foi uma das maiores loucuras que eu já cometi.

 

A verdade é que Málaga nunca tinha despertado muito a minha curiosidade e talvez por ir com tão baixas expectativas me tenha apaixonado tanto pela terra, como pelas pessoas, como pela comida, por tudo, ainda por cima depois das última férias em que quase quinei... Estava mesmo a precisar de umas férias assim!

 

Deixem-me dizer-vos que me apaixonei logo no avião, ainda no Porto, já que partilhei o meu lugar com um moço muito jeitoso simpático que trocou de lugar comigo para eu ir à janela, já que íamos só os dois. Afinal ainda se fazem cavalheiros nesta terra à beira mar plantada. Ainda estive para lhe pedir a mãozinha na descolagem, mas ele pareceu estar a sofrer mais do que eu e também não quis abusar da sorte já que teríamos de estar ali lado a lado durante pelo menos uma hora.

 

Dia 1

A viagem foi bastante rápida e assim que chegamos fomos a pé para o apartamento que alugamos.  Biquínis na mala, almoçamos junto ao mar e zarpamos para a praia.

 

No porto de Málaga, que é uma espécie de galeria comercial ao ar livre, conhecida por Muelle Uno, existem várias opções para almoçar, jantar, lanchar, ou apenas beber uns cocktalis ao por-do-sol, e foi então aqui a nossa primeira refeição:

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Muelle Uno

 

O Muelle Uno tem várias opções de restaurantes, desde fast food a healty food a regular food - tinha que ser tudo em food... - passando por lojas de roupa, perfumarias, gelatarias, tem de tudo um pouco, é um lugar muito agradável para passar uma tarde, quem prefira, a ir dar umas braçadas ao mar.

 

Escolhemos um restaurante com um menu completo de turista a preço aceitável: O Gorki. Entradas - um conjunto de tapas variadas e salada de folhas com queijo chévre, banana e tomate seco envolta em molho balsâmico - prato principal - uns canelonis de espinafres e ricota - e para finalizar o belo do petit gateau. Deixem-me só acrescentar que adorei a cerveja malagueña.

 

 

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Refeição no Gorki

 

 

Refeição concluída... Energia refeita... Praia!

 

Bem vindos à la Malagueta!

 

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A vossa Mula toda animada na Malagueta

 

Claro que uma praia com este nome teria de ter muito picante... E tinha... Ó se tinha! Água quente, areia ainda mais quente - queimei-me tanto nos pés... - vistas de arrepiar - em sentido lato e figurado - e foi incrível fazer praia em Outubro. Deu para repor muito do bronze que já se tinha apagado de Setembro.

 

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Voltava para ali já hoje!

 

Dizia a meteorologia que as temperaturas rondavam os 25ºC mas a verdade é que a sensação térmica era muito diferente, e houveram alturas em que não se aguentava estar espalmada na toalha ao sol, tal que era o calor. Nunca saímos da praia muito cedo... Nunca apanhamos vento, ou chuva, ou frio,... Tudo fantástico... Tirando a areia negra que me estragou um biquini.

 

Depois da praia a rotina normal em período de férias: Banho, e ir para a cidade jantar. Ficamos sempre pelo centro histórico à noite, mas isso serão outros carnavais que já vos mostrarei tudo.

 

Despeço-me apenas com o jantar do primeiro dia para vos aguçar o apetite para logo:

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Restaurante Pepa y Pepe - camarões grelhados com um molhinho que não sei de que era, mas era bom, cebola frita, batatas bravas e uma bela carne cujo animal me escapou mas que era muito boa e tenra (vitela provavelmente).

 

Se há coisa que me atrai na cultura espanhola é a forma como eles encaram as refeições: um momento de lazer e de partilha e por isso foi sempre possível degustar mais porque as refeições eram para duas pessoas e não apenas para mim. Infelizmente quando se faz esta tentativa em Portugal somos encarados pelos empregados como pobres, aqui a partilha é normal e encorajada. Por isso cada refeição foi um deleite de vários sabores e texturas!

 

E pronto não vos maço mais por hoje.

Próximo capítulo falar-vos-ei do Caminito do Rey!

Fiquem desse lado!

A Mula também experimenta coisas e fala sobre isso #25 Rowenta Soft Sensation

Também conhecida por Rowenta - A máquina do demo!

Há anos que me propus a comprar uma depiladora.

 

Após anos a fazer depilação a cera, decidi fazer definitiva - por estar farta de sofrer - e até resultou bastante bem durante algum tempo. Entretanto, como não fiz as sessões de manutenção os pelos voltaram - olá pelos, queridos, seus filhos da *$#*! - e como tal tive de me arranjar. Já sem coragem para regressar à cera, comecei a fazer depilação com a gilete e eles que até eram muito fininhos - legado deixado pelo laser - começaram a engrossar novamente com a gilete. Eis que tive a brilhante ideia num dia de sol, de bastante calor, e só provavelmente por isso - uma pessoa com o calor não pensa, e tem as ideias mais brilhantes! - decidi comprar a depiladora que há tanto tempo queria comprar - não sou nada fã de gilete, confesso.

 

Comprei esta menina, que promete uma depilação sem dor:

 

 

Eu sei... Eu sei... Formaram-me para ser uma menina inteligente, a vida até me deu os pontapés no cu suficientes para eu não ser inocente, mas que vos posso dizer? Já disse que as ideias mais brilhantes surgem com o calor... E estava realmente um dia muito quente quando a comprei.

 

Que vos dizer sobre esta máquina do demo?

 

Ela arranca os pelos! Definitivamente arranca... E arranca pelos mesmo muito curtinhos. Nem sempre à primeira passagem, ou à segunda... Ou à terceira, mas arranca! A bicha é danada, vê um pelo e fica ali a marrar até o arrancar. Agora, se me perguntam se tem um método todo xpto e patenteado que permite uma depilação indolor? Não! Não! Não! Não tem! Dói! Dói muito! Posso até dizer-vos que faz o que eu achava que era impossível, e partes de mim - não interessa quais, tá? - já ficaram atracadas na máquina demoníaca. Assou-me as axilas na primeira utilização, que estive quase uma semana de braços a arejar e a botar creminho calmante e deixou-me a pele bem sensível ao toque. Só o barulho deste pequeno diabo mete respeito. E se acham que eu sou piegas... O moço quis experimentar e berrou! Bem, se calhar não foi o melhor exemplo já que os homens nisto são piores que as mulheres.

 

A máquina vem com vários acessórios, alguns até que eu ainda não percebi muito bem para o que servem, mas posso já destacar que gostei muito da lixa esfoliante. Fiquei com os meus pés mesmo muito suaves apesar de parecer que não lixa nada, por ser tão suave e pouco abrasiva. Tem também uma capinha para peles mais sensíveis mas não aconselho muito, a não ser na zona da virilha, porque a máquina fica com mais dificuldades em agarrar os pelos e acaba por moer mais. Gosto muito do facto de ter luz, permite realmente ver bem o pelo para não os deixarmos esquecidos. O que eu acho é que é pouco eficiente o que faz com que demoremos imenso tempo e prolonguemos o sofrimento.

 

Não posso dizer que não cumpre, em certa medida, o prometido, que é depilar, que cumpre, mas gastei o dobro ou o triplo do que desejaria para ter uma máquina supostamente indolor. Se era para doer como as outras poderia ter comprado uma mais baratita.

 

Posto isto, porque não fui feita para sofrer... Lá me resignei e decidi voltar a fazer a depilação definitiva, e lá vai a máquina do demo ser encostada por muitos e longos anos... Assim espero!

 

E vocês? Usam depiladora? Haverá alguma dica pra Mula que me tenha escapado para tornar isto menos horrível?

Verniz Gel Inocos - Unhas perfeitas, tal como a Mula adora!

A Mula sempre adorou ter as unhas arranjadas, desde muito novinha, e até já passou pelo pesadelo de ter um emprego - trabalho, na realidade! - onde era proibido ter as unhas pintadas. Foram tempos difíceis digo-vos desde já, muito difíceis.

 

Contra tudo o que se fala por aí, faço unhas de gel há mais de 2 anos. E olhem que quando tive de tirar o gel para ser operada as minhas unhas estavam impecáveis (arranhadas claro, de terem sido lixadas para retirar o verniz, mas estavam fortes como antes de fazer gel). O meu record foram 2 meses sem manutenção!  Sim, leram bem, 2 meses... Ainda que normalmente vá à manicura a cada 3/4 semanas. Vocês sabem... Vocês que já foram bombardeados com fotos das minhas unhas no Instagram sabem que vou à manicura a cada 3/4 semanas! [Um dia destes faço-vos um pedido público de desculpas por tal bombardeamento]

 

Por tudo isto, quando a Presença de Luxo contactou a Mula para vos falar sobre a marca Inocos, a Mula acedeu logo: O verniz gel Inocos é só a marca que a Mula usa há mais de um ano e que gosta e recomenda! Por isso é com todo o prazer que vos apresento, e recomendo, a marca.

 

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Verniz Gel Inocos

 

 

A Presença de Luxo é uma loja online que nasceu em 2011 com o objetivo de marcar a diferença no mercado da beleza e da cosmética. Mas desengane-se quem pensar que o público alvo são os profissionais de cabeleireiros, estética e beleza, porque hoje em dia, este tipo de produtos tem cada vez mais destaque entre clientes particulares.

 

A Inocos para além de cores lindas é uma marca divertida, com nomes de vernizes muito engraçados. Por exemplo o meu é o Maria Trapezista.

 

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Os belíssimos cascos da Mula já com uma semana e meia de crescimento de unha.

 

E olhem que quase troquei a Maria Trapezista pelo Maria Broa e a verdade é que se os nomes são engraçados, as cores são muito bonitas. Pobre é da minha manicura que depois fica a olhar para mim enquanto não me decido. Verdade seja dita que sou uma cliente fácil, sou fácil de agradar.

 

 

Ao falar com amigas, vejo que apesar das minhas unhas reais não valerem nada, que sou uma abençoada no que toda a unhas de gel. Como vos disse há pouco, consigo esticar a manicura ao expoente da loucura sem ter descolamentos ou unhas partidas. No entanto, pelo que vejo muita gente não pode dizer o mesmo e por isso deixem-me dizer-vos que quando as nossas unhas não colaboram, os primers têm um papel importante na duração da nossa manicura e por isso sugiro o Super Primer da Inocos que é um primer 3 em 1:  Para além de fortalecer as unhas, devido às vitaminas E e B5, ainda tem efeito cola e por isso é perfeito para quem tem unhas frágeis, com uma manicura difícil de manter e com descolamentos habituais.

 

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Verniz Gel Inocos

 

As nossas unhas podem ser as unhas mais fortes do mundo, mas as unhas são como os cabelos, se os produtos não forem bons, está o caldo entornado. E vocês sabem como também sou neurótica com os cabelos, no fundo, por tudo o que é constituído por queratina.

 

E por aí, já conheciam esta marca? Quem aqui faz unhas de gel que levante o dedo ó faxabor!

In Gold Hotel & Spa em Águeda

O Hotel & Spa que deveria de ter o Spa entre aspas

A Mula foi de fim de semana para relaxar, que lá no trabalho aquilo tem estado caótico. Então a Mula e o Moço escolheram um sítio que fosse pertinho mas que desse na mesma para passear - se o tempo assim o tivesse permitido! - e que desse também para relaxar. Assim, e aproveitando uma promoção da Via Verde lá fomos para o In Gold Hotel & Spa, em Águeda.

 

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O In Gold Hotel & Spa fica bem próximo do centro da cidade de Águeda, que nesta altura está lindíssima com toda a decoração de Natal - já é linda durante o ano, mas nesta altura tem um encanto mais especial.

 

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O Hotel é muito porreiro, é acolhedor, limpo, organizado e com funcionários muito simpáticos e prestáveis, no entanto o Spa... O Spa na realidade não é Spa e foi uma autêntica desilusão. Em primeiro lugar o suposto Spa do Hotel é fora do Hotel. É um edifício à parte sem qualquer ligação coberta, o que no inverno - como foi o caso! - é horrível, até porque estava a chover... Ou seja, quer para irmos para o edifício, chamemos-lhe da piscina, quer para voltarmos - todos molhados - apanhamos chuva - e gripe, no fundo... e gripe, que isto de vir todos molhados de uma piscina quente e apanhar com chuva não é agradável e o corpo não gosta. 

 

Mas adiante...

 

Ia eu toda lampeira de livro na mão, a acreditar que ia passar algumas horas na espreguiçadeira a ler um pouco, até porque o edifício da piscina era no alto e parecia ter vistas - e tinha! - e foi quando levei com a primeira desilusão. Tem apenas 3 espreguiçadeiras - e zero estavam livres - e nem um local para pendurar toalhas. Lá voltou a Mula aos cacifos para pousar o livro e usufruir apenas da piscina. 'Bora lá, que a Mula também gosta de nadar.

 

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Imagem retirada daqui

 

As vistas da piscina são agradáveis e desafogadas e tem bastante luz natural o que me agradou bastante. A água é aquecida e tem dois jatos para relaxamento. Ponto número dois negativo: Para ligarmos os jatos de água temos de sair da piscina, porque os botões junto aos jatos não funcionam. Por sorte tivemos um menino que se divertia a carregar nos botões e mal aquilo parava ele carregava, se não, teríamos de nadar até à extremidade onde estão as escadas, sair da piscina e carregar nos botões. Não nos faz sentido e é a primeira vez que vimos tal.

 

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imagem retirada daqui

 

O Spa é tudo isto que vêm na foto. É constituído por uma piscina, e duas mini cabines de sauna e banho turco em que cabem duas pessoas em cada uma delas. E ali estão as 3 espreguiçadeiras que vos falei. O espaço tinha também uns chuveiros junto à piscina - normalmente antes de entrarmos temos de passar pelos chuveiros... - mas não funcionavam.  Lamento mas na ótica da Mula isto não é um Spa... Já passei por alguns hotéis com Spa com valores semelhantes e nada a ver com isto.

 

Mas vamos aos quartos.

 

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O quarto da vossa Mula.

 

 

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As vistas do quarto.

 

 

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E a vossa Mula toda entusiasmada antes de saber que não ia ler junto à piscina.

 

 

Felizmente o Hotel era bom. O quarto não sendo enorme, tinha boa área, minimalista, senti a falta de uns tapetes ou de alcatifa, achei o quarto um pouco impessoal e frio, mas o colchão era muito confortável e as almofadas também que é o que é verdadeiramente importante.

 

Fizemos duas refeições lá no hotel - jantar e pequeno-almoço - e a comida é boa mas uma vez mais o hotel demonstra falta de organização. Enviaram-nos a ementa por email aquando da reserva, e depois na hora os pratos nada tinham que ver com o que apresentado na ementa enviada. Questionamos o motivo, disseram-nos que não sabiam mas que trabalhavam com pratos do dia e que todos os dias eram diferentes. Tudo bem. A ementa não era muito atrativa - tinha apenas um prato de peixe, outro de carne e um vegetariano - mas acho que fizemos uma boa escolha e a comida era saborosa.

 

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Recebemos o couvert com azeitonas com um molho muito saboroso com azeite, limão e ervas. como entrada comemos creme de cenoura e como prato principal optamos os dois pelo Salmão com grelos e batatas parisienses. Estava bom. Sobremesa: só tinham à escolha entre gelado ou fruta. Achei a ementa mesmo muito pobrezinha. Estamos a falar de um restaurante de um hotel de 4*... Mas a verdade é que os valores do restaurante também são muito mais acessíveis que o normal. Enquanto, por exemplo, no Pena Park Hotel - também de 4* - uma refeição para 2 pessoas rondam os 70€, aqui no In Gold Hotel & Spa fica por metade do preço, isto também é importante salientar no entanto, são comparações que não é possível ficar indiferente e tendo já aqui outras experiências como base, a realidade ficou um pouco aquém das nossas expectativas.

 

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O pequeno-almoço apesar de estar longe de ser o mais variado que já encontrei, tinha uma seleção agradável. Os sumos, como habitual não eram naturais, os bolos não eram caseiros mas as compotas eram boas e os ovos mexidos também muito saborosos lembrando os que faço de manhã. Tinha umas três qualidades de pão - que eu tivesse visto - e vários pastéis em miniatura. O que adorei na política do hotel - porque o que é bom também tem de ser ressalvado - é que ao fim de semana dispõe de pequeno almoço tardio e em vez de terminar como é habitual às 10h, aos fins de semana o pequeno almoço termina às 11h.

 

Outra grande vantagem do hotel é ter estacionamento coberto incluído, até porque não há estacionamento à porta ou próximo e tem entrada direta para o hotel.

 

Se a vossa ideia é uma noite de passagem, apenas para dormir, a Mula recomenda: é um hotel confortável com pessoal muito simpático e refeições acolhedoras. No entanto, se a vossa preferência recai sobre o descansar, o relaxar e aproveitar o Spa, então esta não é a escolha mais acertada.

 

Mas digam de vossa justiça, já conheciam?

Desabafos do quotidiano, por vezes irritados, por vezes enfadonhos, mas sempre desabafos. Mais do que um blog, são pedaços de uma vida.