...Em que acordo com uma preguiça fora do normal. Em que me levanto e me arrasto para fora da cama até à casa de banho na esperança de me ter enganado na hora e ainda poder ficar deitada mais uns quantos minutos.
Nunca me engano. Na realidade quando me engano nunca é para dormir mais, mas sim para correr, dar corda aos sapatinhos, sair apressada sem me cuidar minimamente.
Há dias assim...
...Em que acordo com uma preguiça for do normal. Em que me arrasto até ao trabalho e fico aqui que nem espantalho e cruzo os dedos para que precisem de mim o mínimo possível, para que não me peçam ajuda e falem comigo o mínimo possível
Há dias assim...
...Em que não me apetece rir. E não apetecer rir não implica que sinta vontade de chorar. Há dias assim em que não me apetece rir ou chorar, apenas estar quieta, imóvel, quase estátua.
Há dias assim...
...Em que até para escrever aqui, para vocês é um esforço descomunal, como se o mundo estivesse nas minhas mãos e não me conseguisse mexer porque estou debaixo do mundo, do seu peso morto. No entanto contrario e escrevo sob pena de adormecer, em pé, enquanto olho pela porta e vejo as pessoas passarem.
Há dias assim...
...Em que não sou simpática, ou antipática, apenas um bicho desprovido de emoções ou sensações. Há dias em que apenas desejo que o dia passe rápido e que me estenda no sofá sem som e sem luz.
Mas eu não estou desanimada minha linda, estou apenas em piloto automático, com a cabeça mais pesada que o corpo e com um desejo enorme de me recostar ali atrás num puff que eu aqui tenho e fechar os olhinhos.
Mas... conta-me essa história que agora fiquei curiosa!
Eu entendi que estavas ali no limbo, sem sentir nada, por isso queria fazer com que sentisses algo. Além disso rir sempre foi o melhor remédio "Na terça-feira estive a limpar a arrecadação que estava imunda. Estive sem exagero 30/45 hora para expulsar três aranhas pretas, enormes e gordas de uma janela. Nesse processo gritei, guinchei e insultei as bichas. Ao fim desse tempo e muita água atirada à janela as ditas saíram. É de salientar que tenho pavor de aranhas."
ahahahahahahahhahahahaha que belo cenário! [objetivo cumprido, Heidi!] E até me lembraste desta situação http://www.desabafosdamula.com/e-e-isto-110358 E agora rio-me como uma perdida da minha figura... ele ia para um lado da loja e eu ia para o outro, e passei o dia com os olhos postos nele, até que o meu colega me gozou! ahahahahah
Com a minha casa, perdi o pânico das aranhas, tenho medo, mas já lhes consigo fechar matar, logo que com um pano, ou papel. Mas abelhas, gafanhotos e outras coisas que voam, continua a ser um dos meus grandes pontos fracos.
Os meus medos tomam conta de mim, se for algo pequeno consigo matar com uma vassoura e à distância, mas algo grande e gordo fujo a sete pês. Daí os gritinhos de pânico, por um lado ainda bem que ninguém me ouviu senão pensava que era maluquinha.
Vá, há um rastejante que eu não consigo matar... só se for com mafu e à distância, que são as baratas. Não me consigo aproximar, não consigo calcar e é para mim o animal mais nojento à face da terra!... Aí entro mesmo em pânico! :\
Aqui em casa também há algumas. Tenho de andar sempre a reforçar as janelas e respiros com Mafu, então nesta altura em que a casa está quente e lá fora está frio... elas querem muuuito entrar!... :\
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